Juntos Por Ponte de Lima

terça-feira, 9 de março de 2010

Comunicado 8-3-2010

COMUNICADO

Problema da ULS de Ponte de Lima
Há um ano atrás lançamos um alerta pela nossa preocupação de Ponte de Lima deixar de ter o serviço de Medicina Interna! Passado um ano nada mudou! Apercebemos que há dias que não há este serviço no Hospital Conde de Bertiandos e os doentes que necessitam, vão a Viana ser avaliados por Medicina Interna e depois voltam para Ponte de Lima!
Há dois meses atrás congratulamo-nos pela via verde AVC! No dia 3 de Março do corrente ano, deparamo-nos com uma notícia que dá conta da possibilidade de um novo enquadramento de integração de serviços, com a potencial retirada da Via Verde AVC de Ponte de Lima!
Este é mais um tema que merece a preocupação de todos, onde a autarquia deverá envidar todos os esforços para a manutenção da Via Verde AVC e do apoio a todos os doentes do concelho de Ponte de Lima, com a consequente manutenção da Medicina Interna.
O Hospital de Ponte de Lima está num local estratégico de acessibilidades e não pode deixar perder as diferenciações que tem!
Com o aproximar do fim das obras da nova urgência, o que esperamos para a população desta vila e dos concelhos limítrofes? Estamos atentos e envidaremos todos os esforços para que não retirem as valências do nosso Hospital, mas que aumentem, pois até temos instalações melhoradas.

Emprego, Economia e apoio Social:
Lamento que uma grande maioria dos assuntos abordados se relacionem apenas com lazer/espaços verdes/bem-estar, quando na realidade os problemas do concelho são também e na sua maioria problemas básicos e de 1.º necessidade, como seja a necessidade de emprego/trabalho (medidas de incentivo à criação de empresas, simplificação dos processos e auxílio na legalização dos espaços, isenções de taxas, etc…). Condições mínimas no que diz respeito à habitação e se as mesmas estão munidas de infra-estruturas de responsabilidade pública (saneamento, água, luz pública, pavimento, etc.,...). O empenho e promoção do Município colocado nas iniciativas das "Lagoas", que concordamos, deveria ser o mesmo colocado ao serviço das iniciativas privadas: muitas empresas e postos de trabalho poderiam sobreviver. Não estamos a falar da substituição dos privados pelo Município, antes pelo contrário: estamos a falar de liberdade de iniciativa privada e de apoio a essa mesma iniciativa; os poderes públicos não deveriam complicar a vida a quem quer trabalhar, mas apoiar e dotar de toda a autonomia esses mesmos particulares, sem dependências. A despeito disso, temos também um problema de concorrência desleal. Existem vários apoios e incentivos, publicados no Diário da República (Vide: ainda em 1-3-2010 – Vários incentivos e apoios). Gabinete de Inserção Social? É pouco…, já existia. Melhor: loja do cidadão. Faz sentido um “PELOURO DA ECONOMIA e do EMPREGO”.
Nestes difíceis tempos, o apoio social é premente. Solicito a atenção do Município para o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES), publicado em 4 de Março de 2010 (Dia de Ponte de Lima, que deveria ser Feriado…), na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2010, que também se destina à criação de emprego e ao empreendedorismo entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.

Regulamento Protocolar – as 51 freguesias de Ponte de Lima merecem e precisam de apoio efectivo. O Município não pode ter medo de apoiar a autonomia e a iniciativa participativas das freguesias, até porque estas têm a mesma legitimidade que o Município.

TGV, Não obrigado! Solicito uma vez mais a participação de todo o município na Petição TGV, Não, obrigado! A despeito do adiamento, entendemos que o problema deverá ser resolvido já, com o impedimento da passagem do mesmo, porquanto é muito prejudicial para os limianos e todo o nosso território. Sendo que o adiamento do projecto em causa continua a prejudicar-nos duplamente com as medidas preventivas dos dois maus traçados.


Estacionamento de pesados: deveria ser em locais apropriados, criados para o efeito. Aliás, em tempos, a Assembleia Municipal votou favoravelmente, por proposta do Executivo, a compra de 2 terrenos, nas imediações da Vila: um ao lado do Centro Educativo da Ribeira e outro na saída de Arcozelo da A28, destinados a construir parques de estacionamento para veículos pesados, evitando que se acumulem estacionados pela artérias da vila (Avenida Foral D. Teresa e outros locais), com todos os perigos que acarretam para os automobilistas e peões.
Volvido este tempo, não só os parques não foram construídos, como se mantém a situação do estacionamento ad-hoc de veículos pesados em qualquer espaço que se afigure a jeito. RESPOSTA: é uma questão em aberto, mas alguma coisa já foi feita.

Novo Hotel junto ao Museu dos Terceiros: Estacionamento do Hotel: foi retirado ao estacionamento público? Onde está a desafectação? Pelo que se sabe, pagar-se-á uma taxa de ocupação de terrado.

Reabilitação Urbana: apoios do Município em relação à recuperação de edifícios degradados. Falamos de reabilitação urbana simples e sistemática, que não existe como estrutura e projecto de médio/longo prazo.

Apoios e Bolsas de Estudo: estão no plano de actividades, mas não há verbas orçamentadas. Pelo que se sabe, o respectivo Regulamento está praticamente pronto.

Artesanato na Avenida dos Plátanos: não está bem; sem articulação. Organização por sectores de actividade.

Sem comentários:

Enviar um comentário